sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Movimento Chicano - 1960 - 1975

   O Movimento Chicano começou com garotos de idade na faixa dos 15 anos, David Sanchez, Vickie Castro, Jorge Licon, John Ortiz, Raquel Ochoa e Moctezuma Esparza. Juntaram-se para discutir diferentes questões que afetavam negativamente Chicano - Mexicanos em seus bairros e escolas.

   Eles formaram jovens cidadãos para a ação comunitária no mesmo ano e trabalharam juntos para apoiar a campanha de Dr. Julian Nava, candidato a membro do conselho de uma escola de Los Angeles em 1967.

   E foi o Padre João B. Luce 's do Centro de Treinamento da Igreja da Epifania (Episcopal), em Lincoln Heights e sua associação com o Serviço de Organização Comunitária que ajudou integrantes do YCCA (Young Chicano for Community Action - Ação Comunitária de Jovens Chicano) Sanchez e Esparza a desenvolver suas habilidades políticas.

   Enquanto isso, o resto dos membros YCCA também se tornou mais politizada, após reunião outros líderes Chicano como Cesar Chavez e Tijerina Reies. Como resultado, eles decidiram mudar o nome da organização. Eleazar Risco, de nacionalidade cubana, ajudou a publicar “La Raza” e como parte do “Projeto Bairro das Comunicações” foi essa mesma comunidade de ativismo, em torno da Igreja da Epifania, que trouxe outros ativistas e, posteriormente, membros do “Berets Brown” (– Boina Marrom), como Carlos Montes juntaram-se a eles.




   Em setembro de 1967, Sal Castro, um veterano da Guerra da Coréia, conversou com os alunos no “Casa Café Piranya” (instituído pela YCCA no mesmo ano) sobre o seu direito de exigir uma melhor educação.

   A polícia regularmente assediava os membros em seu local de reunião e o YCCA cansou de ser usado como fantoche político por parte dos funcionários do Governo de Los Angeles, então o grupo evoluiu para o “Berets Brown”.


   O grupo decidiu usar boina marrom como um símbolo da unidade e da resistência contra a opressão. Em 01 de março de 1968, os “Berets Brown” planejaram e participaram no leste de Los Angeles, de uma passeata ou chamada "walk out" ou "saída de golpe", a maior na história da Califórnia, em que milhares de estudantes deixaram as salas de aula para participar do protesto por falta de qualidade educação. Os “Berets Brown” foram capazes de unir milhares de estudantes universitários e aí começou uma nova etapa no movimento Chicano.



   Logo após este evento, outros estudantes levaram o “Chicano walk out" em todo o Sudoeste. Embora “Berets Brown” teve um papel importante na organização do "walk out" no leste, eles sempre sentiram um forte compromisso com as necessidades básicas do bairro. Questões comunitárias, como o desemprego, habitação, alimentação e educação tornaram-se elementos importantes na sua agenda.

   A publicação de “La Causa” por Eleazar Risco e os “Berets Brown” ajudou a trazer a consciência dos problemas enfrentados diariamente nos bairros do leste de Los Angeles, em 1969, “Berets Brown” como Gloria Sánchez Arellanes e Andrea passaram a ser diretamente envolvidas na produção e distribuição de “La Causa”.


   Durante o movimento Chicano, o “Berets Brown” surgiu como uma das organizações mais radicais. Foram influenciados pelos movimentos revolucionários na América Latina, os esforços de organização dos “Panteras Negras”, de Porto Rico “Young Lords”, e o “Movimento Indígena Americano” para lutar contra a perseguição policial, falta de escolas públicas e educação, a falta de representação política e da Guerra do Vietnã.

   O “Berets Brown” veio a ser conhecido no bairro por sua "ação direta" sobre a brutalidade policial. Eles protestaram contra as mortes e os abusos perpetuados pelo xerife do bairro.

Após muitos protestos a situação veio piorar quando durante uma passeata contra a alta taxa de causalidade dos Chicano no Vietnã, xerife do condado de Los Angeles decidiu atacar e três ativistas Chicano foram mortos (dois deles “Berets Brown”), incluindo o jornalista Ruben Salazar.

   Finalmente, em 1972, 26 “Berets Brown” ocuparam a Ilha de Santa Catalina, mas por esta altura, a organização havia sido enfraquecida por conflitos internos e infiltração policial. Havia cerca de trinta grupos em todo o sudoeste quando a organização foi dissolvida (embora esta dissolução não fosse autorizada pelo comitê central e é contestada), no entanto, nem todos os membros abandonaram a organização. O “Berets Brown” influenciou outras organizações, como as “Boinas Pretas” que seguiu seus princípios de Carnalismo (fraternidade). Fundada em Mountain View, Califórnia, no final dos anos 60, os “Berets Brown” organizados para defender os bairros contra a brutalidade policial e os jovens se conectar a cerimônias e cultura nativas Americanas.

   Devido ao medo e à histeria, o governo atacou os Boinas utilizando programas como o COINTELPRO, que levaram ao encarceramento e repressão de sua liderança e membros. A Polícia e o Departamento do Xerife de Los Angeles perseguiu e intimidou os “Berets Brown”. A polícia usou estratégias de espionagem e infiltrados para fomentar o conflito interno, bem como sutilmente criado e moldado contra membros “Berets Brown”.



   O caso em LA durou treze anos quando membros do “Berets Brown” como David Sanchez, Ramirez Ralph, Fred Lopes, Carlos Montes e outros ativistas foram presos acusados de conspirar para criar criminalmente motins, perturbar o funcionamento das escolas públicas e perturbar a paz. Depois um infiltrado começou um incêndio no Hotel Biltmore durante o discurso do governador da Califórnia, Ronald Reagan. Consequentemente, muitas pessoas até hoje têm sido enganados sobre os reais objetivos da organização e as razões pelas quais os jovens têm encontrado nela a resposta para libertar as suas mentes e a luta contra a opressão.





   Acredito que desde os Chicano da década de 60 até agora ainda há muito que mudar, não só no México, mas em toda a América Latina para que o povo tenha seus direitos garantidos.

   Hoje podemos reconhecer o Movimento Chicano em todo lugar através do estilo irreverente de suas roupas e tatuagens de caveira, da Santa de Guadalupe ou de Cristo do México. Através desse estilo eles levam consigo o movimento no peito sem esquecer suas raízes.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

"É melhor morrer de pé do que viver de joelhos". (Emiliano Zapata) - Revolução Mexicana

   Com essa Revolta que está acontecendo no Egito eu parei para pensar nas Revoluções que já aconteceram em vários países e, veio em minha mente a "Revolução Mexicana".
Todos com um objetivo semelhante, conquistar reformas democráticas que beneficiam o povo de sua determinada região.

   A Revolução Mexicana foi um conflito armado que teve lugar no México, com início em 20 de novembro de 1910. Historicamente, costuma ser descrita como o acontecimento político e social mais importante do século XX no México.




   Desde 1876 o general oaxaquenho Porfírio Díaz liderou o exercício do poder no país de maneira ditadora. A situação prolongou-se por 34 anos, durante os quais o México experimentou um notável crescimento económico e estabilidade política. Porém tudo isso nas custas dos menos favorecidos e pela oposição ao regime Diaz. Até que, no primeiro decênio do século XX rebentaram várias crises em diversas esferas da vida nacional, as quais refletiam o crescente descontentamento de alguns setores com o Porfiriato.

   Porfírio Díaz então decidiu à renuncia e que não se elegeria novamente, porém como não havia partido político Francisco I. Madero realizou várias rondas pelo país com vista a formar um partido político que elegesse os seus candidatos numa assembleia nacional e competisse nas eleições. Mas Diaz foi contra sua própria palavra e foi reeleito, tornando Madero preso por sedição.



   Após toda essa confusão, Madero conseguiu escapar da prisão estatal e fugiu para os Estados Unidos. Desde San Antonio proclamou o Plano de San Luis, que apelava a tomar as armas contra o governo de Díaz em 20 de novembro de 1910. Diaz então renunciou o cargo e exilou-se na França.

   Em 1911 houve nova eleição onde Madero teve o poder. Mas isso também não agradou sua oposição, e houveram muitos conflitos com outros líderes revolucionários.

   Em 1913 um movimento contrarrevolucionário, encabeçado por Félix Díaz, Bernardo Reyes e Victoriano Huerta, deu um golpe de estado. O levantamento militar, conhecido como a Decena Trágica, terminou com o assassinato de Madero, do seu irmão Gustavo e do vice-presidente Pino Suárez. Huerta assumiu a presidência, o que ocasionou a reação de vários chefes revolucionários como Venustiano Carranza e Francisco Villa. Após pouco mais de um ano de luta, e depois da ocupação estado-unidense de Veracruz, Huerta renunciou à presidência e fugiu do país.

   A luta entre fações estava longe de terminar. Durante o reajustamento das forças foram assassinados os principais chefes revolucionários: Zapata em 1919, Carranza em 1920, Villa em 1923 e Obregón em 1928.

   Atualmente não existe um consenso sobre quando terminou o processo revolucionário. Algumas fontes situam-o no ano de 1917, com a proclamação da Constituição do México, algumas outras em 1920 com a presidência de Adolfo de la Huerta ou 1924 com a de Plutarco Elías Calles. Inclusivamente, há algumas que asseguram que o processo se prolongou até aos anos 1940.

   Mas na minha opinião quem se destaca nessa revolução é Emiliano Zapata.

   Considerado um dos heróis nacionais mexicanos, Zapata é também a inspiração para o movimento zapatista, iniciado no estado de Chiapas.


   Enquanto Porfirio Díaz estava tendo que se preocupar com a candidatura de Francisco Madero, Zapata fazia uma aliança secreta para derrubar seu governo.

   E com a revolta popular, começaram a se formar vários bandos guerrilheiros para lutar contra o poder de Diaz. Zapata rapidamente assumiu um papel importante, tornando-se o general de um exército formado em Morelos (o Ejército Libertador del Sur, Exército Libertador do Sul).

   O Movimento Zapatista inspirou-se na luta de Emiliano Zapata contra o regime autocrático de Porfirio Díaz que encadeou a Revolução Mexicana em 1910. Os zapatistas tiveram mais visibilidade para o grande público a partir de 1 de janeiro de 1994 quando se mostraram para além das montanhas de Chiapas com capuzes pretos e armas nas mãos dizendo Ya Basta! (Já Basta!) contra o NAFTA (acordo de livre comércio entre México, Estados Unidos e Canadá) que foi criado na mesma data.

   O movimento defende uma gestão democrática do território, a participação direta da população, a partilha da terra e da colheita.

   Zapata liderava os camponeses do sul e Pancho Villa liderava-os no norte. Madero havia prometido a reforma agrária e eleições para presidente, contudo boa parte dessas promessas ficou no papel. Insatisfeito com as atitudes de Madero e com a falta de apoio ao Plano de Ayala, Zapata não pode suportar a indicação para governador de um simpatizante dos grandes proprietários, e mobilizou novamente seu exército de libertação.

   Madero, preocupado, pediu a Zapata o desarmamento e desmobilização do exército. Ao que Zapata respondeu que se as pessoas não poderiam obter seus direitos então, armadas como estavam, não teriam qualquer chance quando estivessem desarmadas. Madero enviou diversos generais para tentar neutralizar Zapata, mas com pouco sucesso.


   Madero foi logo destituído por Victoriano Huerta, um antigo general porfirista, que deu anistia a Díaz e controlou as frentes indígenas em luta pela reforma agrária. A reação dos camponeses a esse governante aumentou consideravelmente as forças armadas de Zapata, e também ajudou um novo grupo do norte: os villistas, comandados por Pancho Villa. Os Villistas eram compostos em maioria por simpatizantes de Madero, o que fez hesistar Zapata ante a um encontro com Villa.

   Carranza se fez chefe do governo pouco depois, o que se afigurou como mais um abuso. Inicialmente Carranza obteve lealdade de Álvaro Obregón, um comandante militar que deveria conter as guerrilhas zapatistas e villistas. Os zapatistas mantiveram-se mobilizados, mas com sérios problemas internos após anos de batalhas.

   O governo de Carranza chegou a ponto de oferecer uma recompensa pela cabeça de Zapata, com objetivo de fazer o instável exército zapatista trair seu líder e desencorajar outros chefes zapatistas. Nenhum dos objetivos foi conseguido.

   Em 9 de abril de 1919 o general Jesús Guajardo convidou Zapata para um encontro, fingindo simpatizar com a causa zapatista. Quando Zapata o encontrou, entretanto, Guajardo disparou diversas vezes contra ele; a seguir, entregou o corpo do chefe revolucionário em troca da recompensa oferecida (na verdade, metade do que havia sido oferecido).




   Após a morte de Emiliano Zapata, o Exército de Libertação do Sul começou a desintegrar-se, desaparecendo depois que uma rebelião comandada por Obregón depôs Carranza. As conquistas de Zapata no estado de Morelos foram aos poucos desaparecendo, também.

   Mas, poucos anos após a morte de Zapata, o presidente Lázaro Cárdenas finalmente conseguiu promover uma reforma agrária nacional no ano de 1934.

   O legado de Zapata permanece vivo ainda hoje, particularmente entre os grupos revolucionários do sul do México. Disse ele uma vez: "É melhor morrer de pé do que viver de joelhos".

   Emiliano Zapata foi retratado em filmes por atuações de Marlon Brando (Viva Zapata!, 1952), Jaime Fernández (1966), Tony Davis, (1969), Antonio Aguilar (Emiliano Zapata, 1970), e Alejandro Fernandez (Zapata - El sueño del héroe, 2004, com diálogos na língua Nahuatl).

E VIVA ZAPATA! - VIVA O MÉXICO!


Próxima postagem: Movimento Chicano

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Escola e Educação na visão de Tres Pensadores

Quero apresentar-lhes um trabalho sucinto realizado pelo grupo de Pedagogia da Faculdade Anchieta em São bernardo do Campo - SP, que visa a opinião de pensadores renomados a respeito da Educação e da Escola como instituição de Ensino. Em tese colocamos resumos apresentados pelo grupo de estudo.
Em resumo agradeço ao grupo de Pedagogia do Segundo Semestre Noturno da Faculdade Anchieta e em especial aos idealizadores: Daina Santos , Karen Camargo, Marly Castro, Leidiane Lacerda e quem lhes apresenta Jéssica Caroline.
Espero que apreciem nosso trabalho.

Paulo Freire


Educação:


O conhecimento é um processo que se realiza no contato do homem com o mundo vivenciado em transformação contínua.
“... o educador já não é aquele que apenas educa, mas o que, enquanto educa, é educado, em diálogo com o educando, que ao ser educado, também educa...”
A Educação é ideológica, mas dialogante, pois só assim pode se estabelecer a verdadeira comunicação da aprendizagem entre seres constituídos de almas, desejos e sentimentos.
“... a concepção de educação percebe o homem como um ser autônomo...”
Esta autonomia está presente na definição de vocação ontológica de ‘ser mais’ que está associada à capacidade de transformar o mundo.
“... é preciso que a educação esteja em seu conteúdo, em seus programas e em seus métodos, adaptada ao fim que se persegue: permitir ao homem chegar a ser sujeito, constituir-se como pessoa, transformar o mundo e estabelecer com os outros homens relações de reciprocidade, fazer a cultura e a história...”
É necessário tomar consciência da realidade e, mais ainda, da sua própria capacidade de transformar a história da sociedade.

Grupo:

Percebemos que, na visão de Paulo Freire, a Educação está dentro de um fluxo contínuo de aprendizagem, onde o ser pode aprender e ensinar sucessivamente.
É necessário também, que o homem tenha para si, uma identidade própria acima dos aspectos animais que o torna capaz de mudar a história de uma sociedade.
Devemos tornar a educação parte de nossos planos a fim de transformar nosso meio e, na mesma proporção criar uma correlação com outras pessoas para, dentro da sociedade, criar cultura e história.

Escola


A educação assume caráter amplo, não restrito a escola em si e nem a um processo de educação formal.
“... portadora de uma natureza imutável da qual se diga é boa, é má, a escola não existe... a escola está sendo historicamente...”
A escola é uma instituição que existe num contexto histórico de determinada sociedade.

Grupo:

A escola é o espelho da sociedade em que está, e ela não se altera com relação a sua classificação, pois tem o seguimento da comunidade que se encontra. Ela deve possuir um crescimento mútuo entre professor e aluno, de conscientização e não de propriedades e currículos.


Emilia Ferreiro


Educação


Refere-se a uma descrição por meio do qual a escrita se constitui em objeto de conhecimento para a criança. Como as crianças aprendem? A criança é vista como centro e agente do processo de aprendizagem. Segue a idéia de que a criança precisa pensar sobre a escrita para alcançar a alfabetização.
Também do ponto de vista teórico, as pesquisas de Ferreiro e Teberosky trazem uma contribuição original. Toma como objeto de estudo um conteúdo no qual Piaget não se dedicava – resgatam pressupostos epistemológicos centrais da sua teoria, para aplicá-los a analise do aprendizado da língua escrita.

Grupo:

Emília Ferreiro desviou o enfoque do "como se ensina" para o "como se aprende", colocando assim a escrita no seu devido lugar – como objeto sócio-cultural de conhecimento. A criança aprende os usos e formas da linguagem que serve para escrever ao mesmo tempo em que compreende a natureza do sistema alfabético de escrita.
A idéia de que o aprendiz precisa pensar sobre a escrita para se alfabetizar era revolucionária.

Escola

E. Ferreiro tira da escola o monopólio da alfabetização, colocando no centro dessa questão o sujeito ativo e inteligente que Piaget descreveu. Um sujeito que pensa que elabora hipóteses sobre o modo de funcionamento da escrita porque ela está presente no mundo onde vive, que se esforça por compreender para o que serve e como se constitui esse objeto. Para ela o desenvolvimento da leitura e da escrita começa muito antes da escolarização.

Grupo:

O papel social da escola é de fato fazer com que as crianças aprendam o que nela foram buscar. Mas para E. F. não existe uma função obrigatória de ensino dentro da escola como instituição. Entendemos dessa forma que o ensino não se baseia apenas nas propostas pedagógicas, mas é preciso disponibilizar acesso à língua escrita, assim como para aprender a falar é necessário ter acesso à língua oral. É um material para permitir que as crianças aprendam. Um material que permita a interatividade.


Lev Semynovich Vygotsky

Educação

Para Vygotsky, a aprendizagem e o desenvolvimento estão inter-relacionados desde o primeiro dia de vida do indivíduo.
Um fator relevante para a educação, decorrente das teorias de Vygotsky, a importância da atuação dos outros membros do grupo social na mediação entre cultura e individuo, pois essa intervenção é essencial no processo de desenvolvimento.
A aprendizagem é fundamental ao desenvolvimento dos processos internos na interação com outras pessoas.

Grupo:

O aluno produz conforme o convívio com o seu meio, sendo assim o professor tem o papel de interferir numa aprendizagem, provocando estímulos para o desenvolvimento.

Escola


É um lugar de aprendizagens hierarquizadas e sistematizadas, é um lugar de ampliação dos saberes já existentes e de aquisição de novos saberes para maior inserção social.
Na perspectiva de Vigotysky, a aprendizagem escolar implica, por sua vez, uma compreensão dos particulares sistemas de motivações culturais, que significam os objetos a serem apropriados, como, por exemplo, a apropriação da língua escrita e a formação de conceitos científicos.

Grupo:

Fica claro que as práticas escolares podem exercer mudanças no desenvolvimento cognitivo, e, para viabilizar este processo, é fundamental que possuam uma base dialógica.
Na escola temos a oportunidade de construir novos caminhos. É um lugar onde se agregam valores e se enriquece o que já é conhecido dentro da sociedade e cultura estabelecida.

Referências:


REGO, Tereza C. – Vygotsky: Uma Perspectiva Histórico-cultural da Educação. Editora Vozes.1995
MIZUKAMI, Maria da Graça N. - Ensino: As Aboradagens do Processo. Editora E.P.U. 1996
BAQUERO, R. - Vygotsky e a Aprendizagem Escolar. Editora Artes Médicas, 1998
FREIRE, Paulo. - Educação como Prática de Liberdade. Ed. Paz e Terra, 1999.
FREITAS, Maria Tereza de Assunção - Vigotski e Bakhtin, Psicologia e educação: Um intertexto. Editora Ática, 1994.
FERREIRO, Emília - Alfabetização em Processo. Editora Cortez, 1987.
AZENHA, Maria da Graça - Construtivismo, de Piaget a Emilia Ferreiro. Editora Ática, 1995